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Uma graduação entende-se que a teoria é um salto para os estudantes que buscam aprender sobre a origem, história e desenvolvimento da área, logo são conhecimentos relevantes para a formação, entretanto as aulas práticas também são fundamentais para esse processo e tornam o ensino completo, além de eficaz por simular como será o mercado mas com a segurança do suporte de um professor especializado.
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O cenário da medicina no Brasil reforça, ainda mais, a necessidade de uma formação sólida. Segundo projeções da Demografia Médica no Brasil 2025, o país deve alcançar 1.152.230 médicos em atividade até 2035, o que corresponde a uma razão de 5,25 médicos por 1.000 habitantes. Esse aumento expressivo no número de profissionais destaca a importância de uma formação diferenciada, que vá além do conhecimento teórico e prepare os futuros médicos para lidar com as complexidades do atendimento ao paciente.
Neste contexto surge a necessidade de existir instituições preparadas para o mercado que contemplem, em todos os âmbitos, a expectativa dos alunos em sua jornada acadêmica, afinal quem fará a escolha do curso que é aderente aos seus objetivos, será o próprio estudante, entretanto não é uma tarefa simples, ainda mais com tantos cursos que surgem diariamente no Brasil como mostra a pesquisa demográfica médica (2025) que diz – o número de cursos de medicina no Brasil triplicou em um intervalo de 20 anos, passando de 143 para 448 escolas no país.
Ao observar os dados reparamos que atualmente é indispensável uma pesquisa prévia para que a escolha do curso que atende as necessidades dos estudantes seja feita de maneira consciente e responsável. Neste momento surge a reflexão: O que, de fato, o estudante deve priorizar na hora de escolher um curso de pós-graduação em medicina? Será que basta olhar apenas o corpo docente ou o nome que a instituição carrega? Acredito que cada aluno terá seu pensamento individual que desperta seu desejo em fazer parte do curso, entretanto não podemos negar que certos tópicos tem de ser observados e colocados na balança para que futuramente o então estudante, se torne um profissional realizado e preparado para os desafios que virão. Diante disso, destaco os principais pontos a serem notados na hora de escolher um curso que vá agregar para sua carreira.
Infraestrutura e clínica escola
A infraestrutura adequada e coerente com o ensino oferecido é o primeiro passo para identificar como será o seu desenvolvimento e preparo profissional. Aulas laboratoriais, supervisionadas e bem equipadas fazem diferença para aprendizagem prática e atendimento ao cliente, além de estimular o aluno a sair da teoria e viver o mercado. Por exemplo, na Faculdade e Instituto Nikola Tesla, FINT-Faculdade e Instituto Nikola Tesla a clínica escola tem um papel fundamental pois os alunos de pós graduação atendem pacientes reais, desenvolvem habilidades técnicas, raciocínio clínico e postura ética. Tudo em ambiente seguro e alinhado às exigências dos conselhos profissionais
Metodologia de cronograma e inserção na prática
É essencial que o curso tenha uma metodologia estruturada e gradual para inserir os alunos na prática clínica com aulas diversificadas e dinâmicas, alternando entre teoria e prática para vivenciar a profissão em ambiente supervisionado e por fim, com segurança, experimentarem atendimentos reais mas sempre com professores especializados para dar suporte.
Vivências práticas reais e simulações clínicas
A autonomia do aluno deve ser levada em consideração, pois é fundamental que ele se sinta pronto para os atendimentos e administração de suas tarefas, as quais apenas o estudante pode definir a melhor forma de executá-las em seu dia a dia. Para exemplificar, mais uma vez, destaco as aulas oferecidas pela FINT como procedimentos faciais e corporais na área de estética, uso de tecnologias como radiofrequência e ultrassom, até práticas integrativas, como acupuntura e terapias combinadas, sempre com supervisão e com foco na aprendizagem integral da medicina.
Formação humanizada e completa
Além da prática, a formação deve buscar o equilíbrio entre técnica e ética, desenvolvendo no estudante uma postura humanizada e empática. Esse aspecto impacta diretamente a qualidade do atendimento ao paciente e a confiança do futuro profissional no mercado de trabalho.
Contudo, mais do que escolher um curso de medicina ou uma pós-graduação, trata-se de escolher o local onde a teoria encontra a prática e, principalmente como o aluno desenvolve as competências necessárias para atuar com segurança, propósito e transformando atendimentos em cuidado de vidas, mas antes é crucial que ele cuide de suas escolhas enquanto aluno para em breve colher os frutos da dedicação.

Dr. Enrico Ferreira Martins de Andrade
Médico urologista com formação pela UNICAMP, especialização em cirurgia robótica em Harvard (EUA) e doutorado pela UNIFESP.
Coordenador e avaliador de cursos de Medicina.