Introdução

A acupuntura faz parte da (PICS) Práticas Integrativas Complementares, tratam-se das atividades terapêuticas que ajudam a obter resultados satisfatórios com uso da medicina tradicional chinesa. Na atualidade, a acupuntura e sua eficácia médica é difundida em diversos países, e o Brasil se adequou bem a prática. Quer saber mais? Leia nosso artigo completo.

O que é a Acupuntura?

É uma prática milenar que promove o tratamento de uma série de condições físicas, mentais e também emocionais por meio de estímulos em pontos específicos do corpo do paciente, para alívio de tensões, dores e mal-estares. Esses estímulos, normalmente são feitos com agulhas finas, que ajudam na promoção da saúde e bem-estar. 

A Acupuntura e sua origem chinesa

Evidências arqueológicas permitem supor que essa técnica surgiu no continente asiático, especificamente na China, há mais de cinco mil anos. E através da Medicina Tradicional Chinesa (MTC), os antigos mestres chineses definiam as doenças que afetavam o corpo como alterações provocadas por fatores externos como o frio, calor intenso, umidade e fatores emocionais, nutricionais e alimentares. 

A Acupuntura no Brasil

Em nosso país a prática da Acupuntura foi reconhecida como especialidade Médica em 1995 pelo (CFM), Conselho Federal de Medicina, e dois anos depois, em 1998 pela (AMB) Associação Brasileira de Medicina e regulamentada também pelo (COFFITO) Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional.

Na atualidade, no país, contamos com mais de 10.000 profissionais especialistas em Acupuntura, e para obter o título realizam uma prova após o término do curso preparatório realizado pelo (CMBA) Colégio Médico Brasileiro de Acupuntura.  

O que a ciência diz sobre a Acupuntura? 

Para a ciência a Acupuntura possui efetividade clínica para o tratamento de dores: musculares, pós-operatória, cefaleias diversas, reabilitação pós-AVC entre outros. De acordo com estudos recentes, a eficácia da técnica vem sendo confirmada em vários países do mundo, em 38 estudos realizados, a acupuntura tem se mostrado muito eficaz na redução moderada de dores lombares em uma período entre 2 a 4 semanas. 

Os estudos no ramo da acupuntura acontecem com a finalidade de apoiar os profissionais da saúde e  pesquisadores na construção de ações de saúde baseadas em evidências científicas. Este recurso terapêutico integra desde 2006 a lista do (PICS), Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) do Sistema Único de Saúde (SUS). 

A técnica usada atualmente

Na atualidade, cada vez mais pacientes tem buscado a técnica da Acupuntura, que estão em busca de uma melhora na qualidade de vida, apresentando melhora efetiva e baixa porcentagem de efeitos adversos. A tendência mostra que cada vez mais a acupuntura será aplicada à pediatria, ortopedia,  ginecologia, e assim por diante, o que irá garantir cada vez mais resultados positivos para os pacientes. 

A Acupuntura dói?

A técnica quando realizada por um profissional especializado, é indolor, com o uso de agulhas estéreis que são descartadas após o procedimento, são muito finas, podendo ser comparadas à fios de cabelo, por isso quase não causam dores. No entanto, dependendo do quadro de saúde do paciente, podem haver incômodos significativos. 

Nos casos dos processos inflamatórios mais acentuados como: miosites, tendinites e bursites a dor pode surgir de maneira localizada. 

Frequência de tratamento e casos indicados

A frequência é determinada de caso a caso, tudo depende que você profissional especializado faça uma avaliação adequada no seu paciente. Normalmente o recomendado é que sejam feitas sessões semanais até que a dor suma. 

O tratamento com a temperatura é indicada principalmente para o tratamento de problemas gastrointestinais, tensão muscular e estresse. Dores crônicas (como as ortopédicas ou as provocadas pelo lúpus), distúrbios de sono e ansiedade também são problemas que podem ter os sintomas diminuídos com uso da técnica. 

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Isabela Andrade
Analista de Mídias Sociais
Jornalista pela PUC-Campinas e especialista em Marketing pela ESALQ/USP.